ESPORTES QUE AUXILIAM NA PRÁTICA DO SURF
2 de outubro de 2018
4 DICAS PARA CONSERVAR SUA PRANCHA POR MAIS TEMPO
13 de dezembro de 2018
ESPORTES QUE AUXILIAM NA PRÁTICA DO SURF
2 de outubro de 2018
4 DICAS PARA CONSERVAR SUA PRANCHA POR MAIS TEMPO
13 de dezembro de 2018

ESCOLHENDO OS MATERIAIS IDEAIS PARA SUA PRANCHA

A evolução das pranchas de surf nos últimos anos vem ocorrendo constantemente e de forma acelerada. Olhando para as últimas décadas, não apenas o design das pranchas mudou, mas também os materiais utilizados na produção dos equipamentos se desenvolveram. Isso significa que há ainda mais possibilidades para se criar uma prancha mágica.

É importante lembrar que, no momento de escolher o seu equipamento, deve-se considerar tanto as características do design da prancha quanto o tipo de material usado. A combinação ideal de todos os fatores irá resultar na prancha perfeita para você. Este post irá esclarecer um pouco as propriedades das principais matérias primas usadas na fabricação das pranchas e a aplicabilidade dentro da água. Atualmente existem dois tipos de blocos mais utilizados na fabricação de pranchas de surf: o Poliuretano (PU) e poliestireno expandido (EPS). O PU é comumente mais utilizado e foi introduzido no mercado há mais tempo que o EPS. Apesar de ter menor participação no mercado, o EPS vem ganhando bastante relevância e sua evolução nos últimos tempos é notável.

POLIURETANO

Densidade: O PU é um material um pouco mais denso que o EPS resultando em uma prancha um pouco mais pesada e com menos flutuação. Pelo fato da prancha flutuar menos, perde-se um pouco de remada, mas em compensação tem-se uma prancha mais fácil de cravar a borda na água em curvas mais rápidas e movimentos mais fortes. É o material ideal para ondas com mais pressão e resultam em um surf mais “agressivo”.

Flexibilidade: O poliuretano é naturalmente um material que deforma menos elasticamente que o EPS, o que significa que as pranchas de PU são um pouco menos flexíveis, e consequentemente sofrem menos influencias das condições externas do mar. Ou seja, o PU é uma boa opção para dias de mar mais mexido e irregular, e se você está escolhendo sua prancha principal, é preferível escolher o PU que se adequa a diferentes condições do mar. Isso não significa que o PU é um material rígido, apenas que é menos flexível em comparação ao EPS.

Veja qual dos nossos modelos melhor se adequam ao PU.

EPS

Densidade: O EPS (também conhecido como isopor) é obrigatoriamente laminado com resina Epóxi, uma resina mais cara e nobre que a resina poliéster que é usada na laminação do PU. A combinação do bloco de EPS com resina Epóxi resulta em uma prancha mais leve e com mais flutuação. Isso significa que irá funcionar de maneira diferente dentro da água em relação ao PU. Com este material, a prancha ganha mais remada, mas também fica muito mais fora d’água, dificultando a troca de borda em condições que você precisa cravar o edge da borda para conseguir manter o controle. Por outro lado, o fato do bloco ser um pouco mais leve ajuda também nas performances de manobras aéreas ou de alta performance.

Flexibilidade: O EPS pode ser uma boa opção para mares mais lisos ou dias de ondas pequenas devido a sua flexibilidade. Por tratar-se de uma prancha menos rígida, ela reage mais ativamente aos seus comandos (ação e reação), projetando a prancha com mais drive na onda. Em compensação, se usá-la em mares mais irregulares, a interferência da água no fundo da prancha irá fazer com que ela vibre muito e você terá uma prancha com menos controle e velocidade. Outro ponto interessante do EPS é que ele costuma amassar menos que o PU devido às suas capacidades de se deformar elasticamente e voltar ao formato original. O Isopor também amarela menos que o poliuretano com a ação do sol. Por outro lado, por tratar-se de um material extremamente poroso, a infiltração de água no caso de um quebrado na prancha é mais grave – a água se espalha mais rapidamente pelo bloco, podendo condenar a prancha se não for rapidamente reparado.

Veja qual dos nossos modelos melhor se adequam ao EPS.

FIBRA DE CARBONO

As pranchas de surf são comumente laminadas com fibra de vidro, mas recentemente tem-se usado bastante os tecidos de fibra de carbono como alternativa de tonar a prancha mais resistente. Muitos shapers estão usando o carbono para substituir a longarina convencional de madeira, deixando a prancha mais leve. O ponto mais importante a se considerar sobre o carbono é que ele é um material muito pouco elástico comparado com a fibra de vidro. Isso significa que existe a dose e a situação certa para utilizar esta fibra, caso contrário você terá uma prancha extremamente rígida o que é muito negativo para sua performance. Não caia no papo de que o carbono por ser mais caro, é melhor. Ele deve ser usado nas condições ideais.

Independentemente de qual material você escolher, busque entender o porquê disso. Estude as condições do mar que irá usar a prancha e tenha em mente a aplicabilidade do seu equipamento. Lembre também que cada material exige um design de prancha específico. Quer saber mais sobre os materiais? Entre em contato com a gente e tire suas dúvidas!

Boas ondas,

Equipe FLAP.
WhatsApp Chat
Enviar Whatsapp